A escoliose adulta é definida como uma deformidade da coluna vertebral em um paciente esqueleticamente maduro com um ângulo de Cobb de mais de 10 graus. A escoliose adulta pode ser separada em 3 grupos principais:
– Tipo 1: escoliose degenerativa primária, com sintomas predominantemente de dor nas costas, muitas vezes acompanhada por sinais de estenose espinhal ( estenose central e lateral) ou sem. Estas curvas são frequentemente classificadas como escoliose “de novo”;
– Tipo 2: Escoliose idiopática do adolescente da coluna torácica e/ou lombar que progride na vida adulta e geralmente está combinada com degeneração e/ou desequilíbrio secundário.
– Tipo 3: Curvas secundárias em adultos: Pode ser por uma diferença de membros inferiores, patologias no quadril ou no contexto de uma doença óssea metabólica como a osteoporose e/ou fraturas.
Esses pacientes apresentam-se predominantemente com dores nas costas, seguidas de dores nas pernas e sintomas de claudicação, raramente com déficit neurológico. O tratamento é então adaptado à sintomatologia específica do paciente.
A intervenção cirúrgica é uma opção, entretanto, existem riscos de complicações. Até o momento não existem comparações entre tratamento conservador e cirúrgico.
A abordagem SEAS possui tratamento específicos para esses pacientes. A dor e a incapacidade estão relacionados a um desequilíbrio sagital com a perda da lordose lombar e ao aumento da cifose torácica e ao ângulo de Cobb.
O objetivo dos exercícios específicos é restabelecer o alinhamento sagital e prevenir a progressão do ângulo de Cobb.